Tomada de decisão: Razão x Emoção

O equilíbrio entre a razão e a emoção é fundamental para tomar uma decisão coerente. O duelo entre estes dois elementos está presente na sua vida, seja pessoal ou profissional.

As emoções e os afetos fazem parte da existência humana. São eles que contribuem no processo de manutenção da sobrevivência da espécie, influenciam a construção histórica, a aprendizagem e o ajuste social e, ainda, participam na expressão da subjetividade e da individualidade.

A emoção faz-nos agir por impulso, pensando apenas no bem-estar, no prazer e na alegria imediata. Ela é a responsável por nos fazer rir, chorar, sorrir… É algo que desperta em nós, sem que usemos a lógica, o bom senso, ou a racionalidade.

Por outro lado, temos a razão. Quando agimos com razão vemos a estratégia como um todo, as consequências e os resultados daquela tomada de decisão. A razão pode ser considerada o nosso travão e também, muitas vezes, o nosso acelerador.

Qual é o seu caso? É mais razão ou mais emoção? Quantas vezes passou por este conflito no trabalho ou na sua vida pessoal? Quantas vezes já perdeu o sono por ter que escolher sob a influência simultânea destes dois elementos?

Muitos gestores podem ter dificuldades em momentos decisivos, quando o seu lado profissional já se envolveu demasiado com seu perfil pessoal.

Em momentos de decisão não pode deixar a emoção falar mais alto, caso contrário corre o risco de prejudicar a empresa, e também o próprio profissional envolvido na decisão.

Quando fazemos escolhas, principalmente no ambiente organizacional, temos que equilibrar a emoção com a razão. É fundamental saber separar o lado pessoal do profissional e, assim, não deixar que os nossos sentimentos influenciem as nossas decisões.

Ao tomar uma decisão como líder, pense no futuro da organização. As decisões precisam de ser tomadas com equilíbrio. Nesse momento, é preciso organizar os pensamentos e controlar os sentimentos, para tomar a decisão certa para a empresa.

Equilibre-se sempre. Use a sua inteligência emocional para alavancar ainda mais os seus negócios, visando sempre o lado humanizado da organização, mas focando de tal modo que a razão seja a sua principal fonte na tomada de decisão.